O momento de volta às aulas pode ser a oportunidade ideal para as crianças retomarem a boa alimentação ou, até mesmo, iniciarem um processo de reeducação alimentar.
De acordo com Marcela Tardiolli, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), a composição do lanche infantil deve conter uma fonte de carboidratos (pães, biscoitos ou cereais matinais) uma de fibras e minerais (frutas ou sucos) e uma de cálcio (leite, queijo ou iogurte).
“Outro ponto que não deve ser colocado de lado é a hidratação, seja com uma garrafinha de água ou sucos naturais, por exemplo, principalmente nesta época do ano, por conta das altas temperaturas do verão”, orienta.
É comum que as cantinas das escolas ofereçam lanches rápidos e nada benéficos à saúde. O melhor a ser feito é carregar na lancheira opções leves, nutritivas e de acordo com a aceitação da criança. A nutricionista preparou dicas para os leitores do DAQUI.
DICAS PARA UM LANCHE SAUDÁVEL
- Lancheiras com bolsos e divisórias permitem o melhor armazenamento da merenda. Uma lancheira organizada melhora a conservação e mantém mais gostoso o lanche para a hora do recreio.
- Uma boa opção são lancheiras térmicas, que mantêm a temperatura do alimento adequada até a hora do consumo.
- Cada alimento deve ser armazenado em embalagem individual. Para isto, podem ser usados sacos plásticos com zíper (descartáveis) ou potes plásticos.
- A quantidade e a variedade de comida para o lanche devem ser moderadas. Três produtos são o suficiente para evitar desperdício. Um lanche infantil não deve ultrapassar de 300 Kcal.
- Jamais chantageie ou use uma comida favorita como recompensa. O certo é negociar, explicar o porquê do alimento saudável e oferecer um dia de compra na cantina. Esta é uma boa forma de conduzir a educação alimentar.
Fonte: Marcela Tardiolli, nutricionista