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Entidades beneficentes já coletaram R$ 650 milhões em doações em meio à pandemia

Júlio Cézar/Divulgação Visão Mundial Brasil
Juliete de Almeida, 30 anos, com os filhos Julia (11), Vinícius (9), Raphael (4) e Laura (2), moradores do Capão Redondo, que receberam doações durante ação de combate ao coronavírus

Diversas Organizações Não Governamentais, instituições sem fins lucrativos, o setor empresarial e sociedade estão engajados em arrecadar fundos para a luta contra o novo coronavírus no Brasil.

As campanhas de doação inciaram há menos de um mês, mas o montante em dinheiro é significativo. De acordo com informações da Associação Brasileira dos Captadores de Recursos, até agora, são mais de R$ 650 milhões em arrecadação. “Me parece, sob todos os ângulos, que é a maior mobilização de recursos do país. É o maior movimento de solidariedade da história recente”, diz o diretor executivo da ABCR, João Paulo Vergueiro.

Ações como doação em dinheiro, equipamentos de saúde, máscaras, respiradores, produtos de higiene pessoal, álcool gel e alimentos são alguns dos exemplos de engajamento. A situação revela a capacidade de mobilização de ONGs e sociedade civil em momentos de crise. 

Muitas famílias de baixa renda já estão recebendo cestas básicas e repasses de recursos, enquanto o governo ainda está se organizando. “É um ativo que o País tem valiosíssimo: tem recursos, agilidade de resposta e capilaridade para entregar o benefício social. E nós como nação precisamos valorizar e construir um ambiente cada vez mais favorável para que ele possa ser praticado”, afirma Vergueiro.

A ABCR ressalta que só contabiliza as doações em dinheiro, mas enfatiza também que há repasse de outros itens. Algumas empresas, por exemplo, estão focando sua produção de roupas para a confecção de uniformes para médicos, colchões, máscaras entre outros produtos.

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