O local provisório onde funcionou o Terminal Isidória, em Goiânia, durante quase três anos, será transformado em uma praça. Segundo o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Sílvio Sousa, a estrutura montada na Alameda João Elias, no Setor Pedro Ludovico, já está sendo retirada e, em breve, a área será revitalizada.
O terminal temporário foi construído com 160 metros de comprimento por oito de largura, a 500 metros do agora novo Isidória. O local definitivo passou por obras para que pudesse integrar o sistema BRT-Norte-Sul e foi inaugurado em julho deste ano.
Ainda de acordo com o secretário, a ideia de reaproveitamento do espaço antigo foi discutida com a população, que aguardava um posicionamento da administração municipal. A maior reclamação dos moradores próximos é a falta de acesso às ruas, mesmo depois da inauguração do novo terminal.
Silvio também informou que as partes de concreto já estão sendo retiradas do local e as estruturas serão reaproveitadas em feiras do município. Quanto ao início do processo de revitalização e construção do espaço de convivência, a informação é de que os projetos arquitetônico e executivo sejam apresentados em breve.
Reclamações
Os moradores ao redor do terminal construído em caráter temporário reclamam da falta de acesso às ruas mesmo depois da inativação do local. Eles apontam ainda a insegurança, sujeira e a alta movimentação.
A princípio, a ideia da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa da capital era realizar feiras semanais, nos moldes da Feira da Lua e do Sol, para aproveitar a estrutura do terminal e evitar que ela virasse sucata. Havia também o plano de incluir na agenda a venda de alimentos produzidos por hortas de pequenos produtores ou de agricultura familiar.
Contudo, desde o início, a Prefeitura reiterou que a possibilidade era flexível e buscaria ouvir a comunidade, já que o local será de uso coletivo. Em nota, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) informou que vai reforçar o policiamento na vizinhança do antigo Terminal Isidória provisório, e, no próprio espaço, para diminuir ações de insegurança.
Sobre a reclamação do lixo, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) explicou que os resquícios presentes na estrutura provisória são de material do consórcio do BRT, que já estão sendo retirados. Logo, o espaço será devolvido para a Prefeitura, ressaltou a CMTC.