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Estrutura provisória do Terminal Isidória começa a ser retirada após reclamações de moradores

Wesley Costa
Espaço provisório onde funcionou o Terminal Isidória, na Alameda João Elias, no Setor Pedro Ludovico, começa a ser desmontada

Gabriella Braga

Parte da estrutura do Terminal Isidória provisório, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia, começou a ser retirada na manhã desta quarta-feira (3) por servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). A readequação do espaço foi solicitada por moradores da região, que cobram a construção de áreas de lazer. A outra parcela da cobertura metálica será mantida, mas o uso da mesma continua indefinido.

O espaço temporário começou a funcionar em setembro de 2019 para abrigar as paradas de ônibus até a finalização das obras de adequação para o BRT Norte-Sul no Terminal Isidória. Sua utilização ocorreu até o final de julho de 2022. Agora, os moradores cobram a reconstrução das quatro praças que compunham o local.

Por outro lado, outra parcela da população deseja manter parte da estrutura para a instalação de uma área comercial. A sugestão é que o espaço receba uma feira noturna semanal. No entanto, até o momento, não foi definido qual será a real destinação da área coberta, o que deve ser feito apenas após toda a readequação da área.

As obras de revitalização serão feitas com recursos da emenda impositiva do vereador Paulo Magalhães (UB), com valor total de R$ 265.593,94. O montante foi destinado à Seinfra no dia 2 de janeiro, e publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 6 do mesmo mês, para a “revitalização da Alameda João Elias da Silva Caldas”.

Dentre as etapas de readequação citadas pelo parlamentar, está a construção de pista de caminhada, instalação de academia ao ar livre, bancos e lixeiras, replantio de árvores e implantação de iluminação por lâmpadas de LED. As obras também vão reconstruir parte das calçadas e meios-fios.

A Seinfra afirma, em nota, que a previsão é que o serviço de readequação do espaço seja finalizado em até 15 dias, contados a partir da desmontagem da estrutura, o que deve ser finalizado em até uma semana. Das sete coberturas metálicas, apenas duas serão mantidas.

Indefinição

A área que seguirá coberta fica ao lado da Avenida 3ª Radial. Até o momento, o uso final do local segue indefinido, e deve ser debatido junto à comunidade. É o que explica Paulo Henrique Magalhães, líder comunitário da região e filho do vereador Paulo Magalhães.

Foi ele o responsável pela pesquisa que indicou as preferências da vizinhança entre manter ou retirar a estrutura. “Buscamos um meio termo”, resume, em referência às múltiplas opiniões da população.

Da mesma forma, uma nova pesquisa deve ser feita posteriormente com a comunidade para decidir se a área receberá a feira, ou, ainda, outras sugestões de uso da área. No entanto, o líder comunitário adianta que, mesmo sem a área comercial, o local poderá ser utilizado em outras atividades de lazer.

“Independente de ter a feira ou não a cobertura serve para uma área para os idosos, aulas de ginástica”, exemplifica.

Para além da possibilidade de uma feira, o vereador Paulo Magalhães conta que vai sugerir a instalação de aparelhos de ginástica na área coberta. “Assim as pessoas, principalmente da terceira idade poderão usar os aparelhos com mais comodidade e conforto”, explica.

Por outro lado, caso a feira semanal noturna seja aceita por toda a vizinhança, o espaço não deve sofrer alterações significativas. “Sem modificações no espaço, uma pequena feira”, aponta.

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