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Ex-presidente de OS que administrava o Hospital de Urgências de Goiás é presa

PRF
Mulher foi colocada no carro da PRF para ser levada à delegacia de Morrinhos

A ex-presidente do Instituto CEM, Claudineia Aparecida Ramos Magalhães, de 47 anos, foi presa na quarta-feira (4), segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ela é réu por falsificação de documento e estava foragida há 72 dias, desde 25 de junho. Os documentos forjados teriam embasado o processo de qualificação da Organização Social (OS) para que fosse responsável pela gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), em Goiânia, além de policlínicas localizadas nas cidades de Formosa, Posse, Goianésia e Quirinópolis. 

O Daqui tentou contato com a advogada de defesa, por telefone, e com o Instituto Cem, por e-mail, para solicitar posicionamento. No entanto, não obteve nenhuma resposta até a última atualização desta matéria.

Segundo a PRF, Claudineia foi encontrada em Morrinhos, em uma operação conjunta com a Polícia Civil de Goiás. O processo de qualificação da OS na área da saúde aconteceu em 2018. Já as investigações sobre os documentos falsificados começaram em 2023, de acordo com informações da polícia, conduzida pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor). 

Em entrevista, o delegado do caso, Guilherme Conde, foi comprovado que “vários dos documentos utilizados para viabilizar essa qualificação aqui no estado, esses realmente eram falsos”. Depois disso, a OS foi desqualificada do processo.

“O processo dela corre, para responder pelas pela falsificação deste documento. A própria OFS, depois da notícia da falsificação desses documentos, isso gerou a desqualificação dessa OS aqui no estado na área da saúde. Acabou tendo um processo de desqualificação com base nessa investigação da falsidade documental e ela continua respondendo judicialmente”, disse o delegado.

Ela se tornou foragida depois que foi emitido um mandado de prisão preventiva contra Claudineia, em 25 de junho. De acordo com o delegado, essa medida foi tomada porque ela se ausentou do processo. “Ela não apareceu no processo e isso culminou na decretação da prisão preventiva dela”, pontuou. Foram também realizadas diligências em São Paulo e Minas Gerais, à procura dela.

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