O pastor Felipe Heiderich, preso desde terça-feira (5) acusado de pedofilia, pode continuar na cadeia mesmo após direito de responder em liberdade. Isso porque o sistema penitenciário do Rio de Janeiro está com falta de tornozeleiras eletrônicas.
A Secretaria de Adminsitração Penitenciária (Seap) do Rio, informou ao G1 do Rio que ainda não possui tornozeleiras. O mesmo aconteceu com os presos da Operação Saqueador (que prendeu o contraventor Carlinhos Cachoeira).
Já a Spacecom, empresa responsável por fornecer o equipamento, disse que só vai fornecer novas tornozeleiras após a Seap quitar dívida de R$ 2,8 milhões.
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra o líder religioso, mas não pediu a prisão preventiva do suspeito, sendo que ele estava em regime de prisão temporária. O advogado de Heiderich se manifestou pela página no Facebook do pastor.
Além do monitoramento, o pastor também está proibido de se aproximar da mulher e da criança, segundo a mesma decisão, do juiz Paulo Cezar Vieira de Carvalho Filho, da 17ª Vara Criminal da Capital.
Histórico
Na última terça (5), a esposa de Heiderich, a também pastora Bianca Toledo, divulgou nas redes sociais um vídeo em que acusava o marido de pedofilia. Em entrevista ao jornal Extra, ela contou que o marido abusava sexualmente de seu filho, de outro casamento, de 5 anos de idade.
Felipe estava preso na Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.