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Família de avó e netas desaparecidas recebe informações equivocadas que atrapalham as buscas

Tasmania Silva Lucena, de 46 anos, e suas duas netas, Isabella Silva Fernandes, de 11 anos, e Júlia Silva Fernandes, de 6 anos

Além da angústia após dias de buscas por Tasmania Silva Lucena, de 46 anos, e suas duas netas, Isabella Silva Fernandes, de 11 anos, e Júlia Silva Fernandes, de 6 anos, os familiares agora convivem com informações falsas sobre o paradeiro delas.

As três desapareceram no dia 30 de março, em Anápolis. A mãe das meninas, a manicure Lorrane da Silva Soares, de 29 anos, disse que deixou as filhas com a avó em um supermercado porque elas iriam comprar presentes. Ela havia combinado de busca-las ao meio-dia, mas não as encontrou quando retornou no horário combinado.

O pai das meninas, o vendedor Francisco Fernandes, relata que tem enfrentando um novo problema com informações falsas repassadas às autoridades. “Hoje mesmo disseram que elas foram vistas em casas abandonadas em Goianápolis. Até mesmo o dono da fazenda disse que tem medo de ir ao local por conta de boatos que o lugar era usado para rituais”, disse. “Em outro caso, nas redes sociais, uma moça postou que elas já tinham sido encontradas, mas essa é uma informação falsa. Essas situações atrapalham a investigação. Peço que nos ajudem, mas com responsabilidade”, completou.

Ao POPULAR, o tenente do Corpo de Bombeiros, Licurgo Borges, informou que as buscas na região conhecida como Igrejinha, em Anápolis, foram encerradas. “Fizemos uma varredura com buscas terrestres e com auxílio de cães e de drones com câmeras térmicas. Mas não tivemos indício algum delas”.

A Polícia Civil também continua investigando o caso.  

 

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