Três meses após ser picado por uma aranha e ficar internado no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, a família do Miguel Alves Agapito, de 2 anos, pede ajuda para continuar o tratamento. Para isso, abriram uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 3 mil.
“Sinto muitas dores, e choro o tempo todo. Preciso me consultar novamente com especialistas, fazer os exames que são caros, fazer fisioterapia e comprar os remédios, porém nossas economias já se esgotaram, pedimos sua ajuda para darmos continuidade no tratamento”, diz parte da mensagem publicada.
A mãe dele, Ludmylla Christye da Silveira, chegou a fazer um vídeo mostrando a melhora do filho, mas relata que ele voltou a passar mal. “Ele sempre está tendo febre, sente dores no braço. Era uma criança super saudável, feliz. Após o acontecimento ele nunca está bem, sempre tem algum problema”, afirma.
Até a tarde desta quarta-feira (25), a vaquinha já arrecadou R$ 2.786 de 44 apoiadores. "O valor arrecadado vai ser para exames clínicos e de imagens, fisioterapia, natação, que foi indicada pelo médico para tratar o bracinho, e medicação", explica Ludmylla.
Relembre
Na época, os pais do garoto contaram que ele começou a chorar no berço quando estava em casa, em Aparecida de Goiânia, no dia 12 de fevereiro. A família relata que encontrou uma aranha marrom no lençol onde Miguel estava deitado e, em uma consulta particular, confirmaram que ele havia sido picado pelo inseto.
Ludmylla denunciou que desde o início encontraram muita dificuldade para internar Miguel em um hospital público, que, segundo ela, disseram que “não era nada”. Por isso, precisaram pagar uma consulta particular com um infectologista, pois ele passou mal, teve febre de 40°C e estava com um caroço no braço.
“O médico fez um laudo confirmando que o Miguel foi picado por aranha e disse que ele tinha que passar por uma cirurgia para drenar a picada. Ele corre risco de ter o braço amputado”, contou a tia, Andressa Fernandes. Miguel passou por uma cirurgia no dia 23 de fevereiro, que retirou o “perigo de amputação”.