Os preços dos alimentos têm dado um susto no consumidor. As altas podem ser vistas nas plaquinhas de supermercados e feiras. E a previsão para quem já está assustado com os valores não é nada positiva. Os preços devem subir ainda mais nos próximos meses.
O IPCA, índice oficial de preços, deve encerrar 2016 a 7,12%, na semana passada a estimativa era de 7,06%. Há quatro semanas, a previsão era de 7%.
O grupo que mais tem sofrido impacto da inflação medida pelo IPCA é o de alimentos. Segundo o índice, a alta, no mês de abril, foi de 5,79%. Somente as frutas já somam aumento de 33,78% nos últimos 12 meses até abril.
Além disto, o início da seca em boa parte do País, o que normalmente já causa mudanças nada agradáveis nos preços dos alimentos, pode tornar o que já está caro ainda mais salgado, como o feijão.
A falta de chuvas em Goiás, São Paulo e Paraná fez com que o preço do feijão carioca disparasse, passando de, em média, R$ 5 para até R$ 12.