A funkeira Tati Quebra Barraco se apresentava em uma casa de shows em Belo Horizonte (MG), no último sábado (10), quando recebeu a notícia de que seu filho primogênito, Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, havia sido morto durante operação policial na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro.
“A PM tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido. A PM matou meu filho. Essa dor nunca irá se cicatrizar”, lamentou a funkeira em sua conta no Twitter.
A pm tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido
— Tati Quebra Barraco (@quebratati) 11 de dezembro de 2016
A pm matou o meu filho
Essa dor nunca irá se cicatrizar
Yuri foi morto com um tiro no rosto. De acordo com o capitão Daniel Cunha Neves, responsável pela operação da polícia militar na Cidade de Deus, os policiais foram até o local para apurar uma denúncia sobre tráfico de drogas e teriam sido recebidos a tiros por Yuri e o amigo Jean Rodrigues, também morto.
Yuri havia sido preso em flagrante em novembro de 2015, por futo qualificado. Condenado a dois anos de reclusão, ele teve a pena convertida em punição alternativa, como limitação de fim de semana e prestação de serviços à comunidade, após oito meses de prisão.
A morte dos jovens será investigada pela Divisão de Homicídios da polícia do Rio de Janeiro.
De acordo com nota divulgada pela assessoria de Tati Quebra Barraco no Facebook, a artista tem recebido diversas mensagens de ódio após a morte do jovem. Entre as ofensas, comentários sobre a morte ter sido “merecida” e que Tati foi a culpada pela tragédia “por não ter dado educação” ao filho, predominam nas redes.
Leia a nota na íntegra: