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Força-tarefa cumpre 549 mandados de prisão contra foragidos da Justiça em Goiás

Reprodução/DGAP
Preso assina mandado de prisão que estava em aberto contra ele em Itaberaí, em Goiás.

Uma força-tarefa da Segurança Pública de Goiás realiza, nesta segunda-feira (17), uma megaoperação com o objetivo de prender foragidos da Justiça. Ao todo, 549 mandados de prisão devem ser cumpridos até o final do dia. Dentre os principais crimes cometidos estão: homícidios, latrocínios, tráfico de drogas, roubo de cargas e associação ao crime organizado.

A megaoperação, nomeada Operação Receptio II, pode ser considerada a maior do Brasil, com o total de 633 foragidos da Justiça reinseridos no sistema carcerário. De acordo com a Polícia Federal (PF), dos 633 foragidos, 549 são presos que estão sendo reencarcerados ou cumprindo mandato de prisão de outros processos que respondem.

O delegado da PF e chefe da força tarefa de Segurança Pública do estado de Goiás, Ricardo Duarte, ressalta a importância da Operação. “Na verificação feita com inteligência artificial, observamos que existem reeducandos e foragidos com nome falso que estão colocando em risco a sociedade goiana. O mais importante da operação é que os criminosos serão presos para que não reincidam ao crime novamente”.

A operação tem como objetivo integrar as forças de segurança pública federal e estadual e desarticular organizações e associações criminosas especializadas em tráfico de drogas e armas, furto, roubo e receptação de cargas e valores, lavagem e ocultação de bens, direitos e valores.

A 1° fase da Operação Receptio II foi deflagrada na segunda-feira passada (10), com o total de 20 mandatos de prisão cumpridos. A 2° fase, iniciada nesta segunda-feira (17), tem o objetivo de cumprir 549 mandatos de prisão até o final do dia.

Força-tarefa da Segurança Pública

A Força-tarefa da Segurança Pública é um grupo criado com a integração da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Penitenciário Nacional (DPN), Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e Polícia Penal (PP).

O levantamento de dados para deflagrar a operação foi feito com base no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Polícia Federal, Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP) e demais sistemas disponíveis.

De acordo com o delegado Ricardo Duarte, a força-tarefa já existe em outros estados e agora chega a Goiás. “Onde essa força tarefa chegou os resultados são fantásticos, porque todos os órgãos estão trabalhando no mesmo ambiente, no mesmo escritório, trocando informações, experiências e coordenando ações conjuntas”.

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