Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai, foi preso pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) nesta segunda-feira (3), em Brasilia, no Distrito Federal. Ainda não há informações sobre a chegada dele à Goiás. Ele é réu pela morte do empresário Fábio Escobar, após a justiça goiana aceitar a denúncia do Ministério Público (MP-GO) por homicídio qualificado. Cacai foi considerado mandante do crime.
O jornal entrou em contato com a defesa de Cacai Toledo via mensagem e ligação, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
Cacai era considerado foragido desde novembro de 2023, há cerca de sete meses, quando foi expedido um mandado de prisão preventiva contra ele. Cacai chegou a ter o nome inscrito na lista da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) como foragido. Ele é ex-auxiliar do governo de Goiás e ex-presidente do DEM (atual União Brasil) de Anápolis.
Fábio Escobar foi morto em junho de 2021. Ele e Cacai trabalharam juntos na campanha de 2018 do governador Ronaldo Caiado (UB) em Anápolis, mas criaram desavenças após Escobar denunciar na internet supostos desvios de dinheiro da campanha. Para a investigação, isso teria motivado o assassinato.
Cacai foi coordenador da campanha política do Democratas em Anápolis. Com a eleição de Ronaldo Caiado, ele ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, foi preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia e perdeu o cargo.
A prisão foi efetuada em uma ação integrada envolvendo a Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a Superintendência de Inteligência da Segurança Pública de Goiás, segundo a PC.