Recentemente, as redes sociais foram bombardeadas por uma corrente do bem. Pessoas de todo o Brasil pediam ajuda para que o garotinho Davi Lima de Sousa, de 2 anos e 8 meses, de Goiânia, conseguisse atendimento especializado para a rara Síndrome de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) diagnosticada quando ele tinha apenas 1 ano e seis meses.
Davi pesa apenas 5,3 kg. No ano passado, ele recebeu transplante de medula óssea do irmão mais velho, de 10 anos. O procedimento é considerado o único tratamento curativo para a doença. Após quatro meses, porém, a criança ainda manifesta os sintomas da SCID, que causa diminuição na quantidade de células de defesa do corpo, os linfócitos.
A mãe do garoto, Aline Siqueira, de 34 anos, deixou o trabalho para se dedicar ao filho há nove meses. Desde então, a família tem sobrevivido com o salário mínimo recebido pelo marido dela.
Na quarta-feira da semana passada (20), Aline com ajuda do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), entrou com uma ação contra a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) para conseguir tratamento gratuito em outro Estado.
O hospital Araújo Jorge, onde Davi recebe acompanhamento, chegou a fazer um boletim sobre a necessidade de transferência para outra unidade, segundo mãe.
Depois de muita luta e compartilhamentos, parece que Davi ganha uma esperança!
O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, após negociação com o governo estadual, aceitou receber o menino gratuitamente.
Aline e Davi embarcaram nesta quinta-feira (28) em um avião com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás com destino ao hospital.
Com a notícia, a página no Facebook “O Davi Precisa Viver” criada pela mãe para conseguir apoio recebeu diversas fotos e mensagens com a frase “O Davi Vai Viver”.