Com o encerramento do decreto de isolamento social por conta da crise do coronavírus no dia 19, o governo de Goiás tende a permitir o retorno de cerca de 70% das atividades econômicas no Estado. Shoppings não devem ter permissão de reabrir, mas a maioria do comércio deve voltar a funcionar. A tendência é que restaurantes e bares voltem a abrir as portas, com ativação da metade da capacidade de atendimento.
São informações de bastidores da cúpula do governo. Sob forte pressão de empresários e do setor produtivo, o governador Ronaldo Caiado (DEM) teve reunião nesta quarta-feira (15) com o gabinete de crise para delinear os principais pontos do novo decreto.
Escolas devem seguir em paralisação pelo menos até dia 30 de abril, como já havia recomendado a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Igrejas, shows e jogos de futebol dificilmente terão autorização para voltar.
Há forte pressão também para reabertura do comércio da 44, mas o governo considera difícil autorizar. Se permitir, serão proibidos ônibus de excursão. Indústria e construção civil terão retomada, seguindo protocolos de cuidados no combate ao vírus.
No caso do funcionalismo público, a tendência é que não haja cancelamento completo do home office. Os órgãos devem avaliar possibilidade de rodízios e manutenção de teletrabalho onde for possível.