O governo de Goiás prorrogou por mais 15 dias a interrupção das atividades consideradas não essenciais no Estado, dentro das medidas tomadas para conter a propagação do coronavírus. É o que determina o novo decreto de isolamento social no Estado divulgado agora há pouco pelo governador Ronaldo Caiado.
Estabelecimentos abertos ao público que possam resultar na aglomeração de pessoas, como bares, restaurantes, lanchonetes, academias, cinemas, igrejas e distribuidoras de bebidas continuam não podendo funcionar durante este período.A exceção são restaurantes e lanchonetes instalados em postos de combustíveis situados às margens de rodovia, assim como borracharias e oficina nestas localidades.
Shopping centers, camelódromos, clubes recreativos, teatros, casas noturnas e até áreas comuns de condomínios também deverão permanecer fechados nestes 15 dias de prorrogação do decreto. Entre as atividades liberadas estão autopeças, feiras livres de hotifrutigranjeiros e cartórios.
No caso das feiras livres de hortifrutigranjeiros, está proibido o funcionamento de restaurantes e praças de alimentação, assim como o consumo de produtos no local e a disponibilização de mesas e cadeiras aos frequentadores.
O novo decreto libera ainda a abertura de escritórios de profissionais liberais, vedado o atendimento presencial ao público. Também prevê a retomada das atividades administrativas das instituições de ensino públicas e privadas.
O governador promete intensificar a fiscalização sobre o cumprimento das regras, pois muitas empresas insistem em descumprir as normas e já estão funcionando apenas com meia porta aberta e outras ameaçam retornar à atividade de qualquer forma.
Nesta próxima quinzena, só poderão funcionar atividades de prestação de serviços de saúde, nos casos em que os tratamentos não podem ser interrompidos ou adiados por colocarem em risco a vida do paciente, como atendimentos de pré-natal e parto, doentes crônicos, tratamentos continuados, revisões pós-operatórias, controle da dor e disfunções orgânicas, diagnóstico e terapias em oncologia e psiquiatria.
Estabelecimentos que estejam produzindo exclusivamente equipamentos e insumos para auxílio no combate à pandemia da Covid-19 também continuam autorizados a funcionar.