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Governo prevê substituir frota do Eixo Anhanguera por ônibus elétricos até o final de 2024

Maiara Dal Bosco/O Popular
Ônibus que foi entregue nesta sexta-feira (23)

O Governo de Goiás prevê substituir toda a frota do Eixo Anhanguera por ônibus elétricos até o final de 2024. A informação foi confirmada pelo governador Ronaldo Caiado na manhã desta sexta-feira (23), durante entrega do primeiro ônibus elétrico destinado ao Eixo Anhanguera. 

De acordo com o governador, os ônibus serão entregues de forma gradual, e até o mês de julho a expectativa é de que já haja um percentual significativo dos ônibus em circulação.

"Entre aquilo [a frota] que estará circulando, vai depender do teste deste ônibus que está aqui hoje, para ver questões como plataforma, como está sendo o acesso dos passageiros, e alguma modificação que possa precisar ser feita”, afirmou o governador. 

Início da operação 

De acordo com o Governo Estadual, o ônibus que foi entregue hoje estará em circulação em menos de uma semana. A previsão é de que o segundo veículo elétrico que integrará frota do Eixo Anhanguera chegue à capital na próxima semana. Segundo a gestão estadual, em até um mês e meio mais 20 ou 30 veículos também devem chegar à cidade. 

Com 23 metros de comprimento, o ônibus elétrico que entrará em circulação na capital é que integrará o tanto a frota do Eixo Anhanguera quanto a do BRT Norte-Sul, conta com Wi-Fi, ar condicionado, sistema de reconhecimento facial e menor quantidade de ruído. Ao todo, serão entregues 140 veículos elétricos.

A aquisição dos ônibus elétricos, a infraestrutura e o custo operacional é entre 25% e 30% mais caro do que os veículos a combustão para o uso no sistema de transporte coletivo urbano na região metropolitana de Goiânia. Essa relação é calculada após cinco meses de testes de dois ônibus elétricos que operam na linha 025, que liga os terminais Isidória e Bandeiras, na capital. Assim mesmo, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aposta no uso da eletromobilidade para atrair passageiros ao transporte coletivo, sob as vantagens de ter veículos de menor desgaste ao meio ambiente e que proporcionam maior conforto ao usuário, sem aumento na tarifa, com os custos absorvidos pelo subsídio pago por governo e prefeituras.

Segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a região metropolitana vai receber 65 ônibus elétricos para operar no Eixo Anhanguera e 62 para o BRT Norte-Sul até julho de 2024.

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