Lázaro Rosa Franco, de 29 anos, que está desaparecido desde o dia 30 de junho, foi visto em Anápolis na última semana. Servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), ele mora em Valparaiso de Goiás e, da última vez que foi avistado no município, estava a caminho do trabalho.
A família vem procurando por seu paradeiro desde então. No domingo (19), porém, veio uma ponta de esperança. Uma mulher entrou em contato com a mãe de Lázaro, Cynthia Rosa, dizendo ter conversado com um homem que parecia ser seu filho na sexta-feira (17).
Ela disse que só depois se deu conta de que poderia ser o rapaz desaparecido. A mulher disse que ele parecia desorientado e ela chegou a tentar acolhê-lo, mas ele disse que estava indo para Abadiânia, município vizinho de Anápolis, que fica a 134 km de Valparaiso.
“Mas ainda não temos nada concreto, apenas o relato, por isso estamos em busca de imagens de câmera de segurança”, explicou Cynthia. Na quarta-feira (22), porém, veio outra luz. Uma funcionária do serviço de limpeza municipal de Anápolis disse ter conversado com Lázaro na terça-feira (21) à noite.
Segundo ela, eles fizeram um intervalo no serviço por volta das 22h e pararam na avenida 7 de setembro. Foi quando Lázaro se aproximou e pediu por um cigarro. Como não tinha, ela lhe ofereceu um café, que ele aceitou. Durante esse período ele conversou um pouco com ela e disse que era de Brasília, o que aumenta as expectativas de que realmente se tratava do homem desaparecido.
O fiscal de limpeza do município, Evanildo Anselmo, explicou que só na quarta-feira (23) ficaram sabendo que Lázaro estava desaparecido e foi quando se deram conta de que se tratava do mesmo homem que conversou com a funcionária na noite anterior. A jornalista Rosângela França, que mora em Anápolis, é quem está ajudando a mãe de Lázaro nas buscas no município.
Segundo ela, toda a cidade está mobilizada para encontrar o funcionário público. “Aqui eu consegui o apoio da Polícia Militar, da prefeitura, que colocou os garis para ajudar e todo mundo está sensibilizado”, relatou a jornalista.
Além do apoio dos garis, ela conta que a prefeitura de Anápolis se dispôs a ajudar a encontrar imagens das câmeras de segurança que tenham registrado o rapaz na cidade. O chefe do departamento responsável pelas imagens do município, Carlos Antônio, disse que iria analisar as câmeras na tarde desta quinta-feira (23).
Procura continua
Enquanto não têm acesso às imagens, a família e a rede de apoiadores ficam na esperança de localizar o paradeiro de Lázaro. “Eu estou dando um apoio porque fiquei sensibilizada, independente do que tenha levado ao desaparecimento, ele é um ser humano”, afirmou Rosângela. O fiscal de limpeza disse que suas equipes estão mobilizadas para encontrar o rapaz.
Mas para a mãe dele ainda falta o principal: uma prova concreta de um dos lugares onde ele foi visto. “Muita gente está tentando ajudar, mas a gente não conseguiu algo aparentemente simples, que é uma imagem de câmera”, explicou.
Antes de sumir, Cynthia conta que Lázaro estava depressivo e inclusive fazendo tratamento para combater as crises de ansiedade que tinha, mas nunca chegou ao ponto de ter um surto e desaparecer. “Ele com certeza não está no estado habitual dele, ele teve depressão, mas vinha se recuperando, então não sei exatamente o que provocou essa queda”, relatou.
Em caso de informações que possam levar até o paradeiro de Lázaro, os familiares pedem para entrar em contato através dos números (61) 3627-9406, 99219-6669 e 99178-3416. A Polícia Civil investiga o caso.