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Homem gravou sua mulher o traindo e agora pode ser preso por filmagem não-autorizada

Pixabay

No ano passado, Sean Donis, um morador de Nova Jersey, nos Estados Unidos, flagrou sua mulher o traindo com o chefe dela e gravou alguns vídeos do momento. Agora, ele enfrenta um processo judicial e pode pegar até 15 anos de prisão por isso. As informações são do The New York Post.

Um dia, Nancy, mulher de Sean, pediu para que ele cuidasse do filho do casal, de cinco anos, enquanto ela iria jantar com algumas amigas. Ele estava em casa com o filho e não encontrava o iPad do menino, então decidiu usar o aplicativo Find my iPhone. O dispositivo estava perto de Rockland County, distante da casa.

Sean ficou intrigado porque já havia desconfiado anteriormente do relacionamento entre Nancy e seu chefe, Albert Lopez. Ele deixou seu filho com sua mãe e dirigiu até o local onde o iPad se encontrava: no carro de Nancy, que estava estacionado em frente a casa de Lopez. Vendo que a porta estava destrancada, ele entrou, subiu as escadas e viu os dois juntos.

Ao flagar aquela cena, Sean gritou e gravou dois vídeos de alguns segundos, enquanto dizia: "Tudo está sendo filmado. Eu não consigo acreditar nisso, Nancy. Não acredito!". Lopez mandou que ele saísse e ele deixou o local.

Nancy entrou com um pedido de divórcio e os papéis foram assinados em fevereiro deste ano. Porém, no dia 20 de julho, Sean recebeu uma carta, na qual foi notificado de que está sendo acusado de invasão de propriedade privada e filmagem não-autorizada. Em seu primeiro depoimento, Sean disse que é inocente. O julgamento está previsto para o dia 20 de setembro.

"Eu sinto que é injusto que estejam fazendo isso comigo. É como se eu estivesse sendo punido duas vezes", disse Sean Donis ao NY Post.

"Ele cometeu uma invasão que, em uma jurisdição, é a violção e não um crime, e isso não leva em consideração o grande pecado, que foi sua mulher transando com um estranho. Nenhum júri vai condenar esse homem a nada, muito menos um crime", disse o advogado de Sean, Howard Greenberg, ao The New York Post.

Procurado, Lopez disse que 'não está interessado em discutir a história" e Nancy disse que não vai falar sobre o caso.

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