A identificação dos restos mortais das 62 pessoas que morreram no acidente do último sábado (19) na Rússia envolvendo o Boeing 737-800 da Flydubai demorará pelo menos duas semanas, afirmou neste domingo o ministro de Transportes russo, Maxim Sokolov.
Os serviços de resgate russos já localizaram 183 fragmentos dos corpos das vítimas no local da tragédia e os trabalhos de busca continuam em um território de dez hectares, informou a veículos de comunicação russos um porta-voz do Ministério de Situações de Emergências da Rússia.
A força com a qual o Boeing da companhia procedente dos Emirados Árabes Unidos se chocou contra o solo e a consequente explosão desfez em pedaços o avião e espalhou seus destroços em um raio de um quilômetro em torno do epicentro do acidente.
Mais de 800 pessoas e 170 veículos trabalham para coletar os destroços do aparelho e garantir a localização de todas as vítimas.
O avião caiu bruscamente sobre o aeroporto da cidade de Rostov do Don após passar duas horas e meia dando voltas sobre essa cidade no sul da Rússia à espera que as péssimas condições meteorológicas permitissem sua aterrissagem.
A maioria dos especialistas russos consultados por veículos de comunicação deste país assinalou que o mau tempo - denso nevoeiro, chuva incessante e rajadas de vento de até 16 metros por segundo - aconselhava o desvio do voo para outra cidade.
Isto foi o que fez um voo da companhia russa Aeroflot após três tentativas fracassadas de aterrissar em Rostov do Don, todos elas realizadas enquanto o voo FZ 981 da Flydubai já sobrevoava a cidade após fracassar em sua primeira tentativa de aterrissagem.
O presidente-executivo da Flydubai, Gaiz al Gaiz, assegurou que tanto o piloto como o copiloto reuniam uma larga experiência com mais de 5.700 horas de voo cada um.
A maioria dos passageiros mortos no acidente eram russos, praticamente todos residentes na região de Rostov do Don que tinham viajado aos Emirados Árabes como turistas.