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Idoso de 85 anos encontra irmãos que nunca tinha conhecido após ver vídeo na internet

Arquivo pessoal
Gilberto Cortez mora no Rio de Janeiro e visitou os irmãos em Anápolis

O aposentado Gilberto Cortez, de 85 anos, descobriu que tem quatro irmãos após seu neto fazer uma pesquisa na internet sobre o pai do idoso, Artemídoro Alves de Oliveira, mais conhecido como Jarbas de Oliveira, e encontrar um vídeo de homenagem a ele feito por uma de suas irmãs, Jeane Oliveira. Gilberto é do Rio de Janeiro e seus novos familiares moram em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia.

“Na minha mocidade, eu escutei falar que meu pai tinha 11 filhos. Mas eu pensava que não poderia procurar uma família que não me conhecia durante tantos anos sem saber se eles sabiam da minha existência”, contou. Porém, Gilberto passou a acompanhar as publicações de Jeane e viu muitas semelhanças entre sua família e os novos irmãos, o que o incentivou a procurá-los.

“Jeane mostrava o comportamento da família. Como a família procedia, em que eles acreditavam, como eles se reuniam e isso se identificou com a minha família. Minha família é toda assim, cheia de alegria, cheia de festa e reuniões”, descreveu. Ele conta que o primeiro contato com a irmã foi feito pelo neto, que entrou em contato e o incentivou a falar com ela.

Gilberto conta que escreveu um e-mail para a irmã e contou tudo o que sabia e o que tinha descoberto. “Narrei que tinha a certidão de casamento dos meus pais, contei que ele teve dois filhos e que um deles era eu”, relatou. No mesmo dia, o idoso recebeu uma mensagem de Jeane dizendo que a família estava muito feliz com a novidade e que queriam conhecê-lo.

Encontro

“Me passaram um zap no mesmo dia dizendo que a família tinha tomado conhecimento e que não sabiam da minha existência, mas que estavam todos reunidos porque queriam me conhecer”, comemorou. Coincidentemente, Gilberto tinha uma viagem marcada para Goiânia para visitar o marido da irmã, que já faleceu, e aproveitou para ir até Anápolis para conhecer os irmãos.

“Eu levei algumas fotografias e levei a minha certidão de nascimento, mas quando eles me viram já disseram que eu era a cara do meu pai, ‘você é igual meu pai’. Então a semelhança era tão grande que dispensava qualquer documento e qualquer DNA”, afirmou. Gilberto destaca que a familiaridade está além da aparência, mas na forma de viver a vida.

O idoso já voltou para a casa no Rio de Janeiro, que fica a mais de 1.357 quilômetros de Anápolis, mas conta que já participou do aniversário de quatro pessoas da nova família. “Parece inexplicável, é uma coisa inacreditável. Mas tem um momento que as coisas acontecem na nossas vidas e esse foi o meu momento, essa é a minha história”, finalizou Gilberto. 

Arquivo pessoal
Gilberto Cortez mora no Rio de Janeiro e visitou os irmãos em Anápolis
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