No dia 9 de junho de 2021, os moradores de Cocalzinho de Goiás e Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, receberam mais de 270 agentes da Segurança Pública do estado para as buscas por Lázaro Barbosa, de 32 anos. Nesta quinta-feira (9), completa um ano do início da força-tarefa para encontrar o suspeito de matar uma família na região e cometer vários crimes pelo Brasil.
Com repercussão nacional, o caso Lázaro se tornou emblemático devido à união de forças entre as polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros, com custo de R$ 19 milhões.
Durante quase 20 dias, os agentes se dividiram em uma das matas fechadas da região para encontrar o suspeito, que parecia brincar de "pique-esconde" com os policiais, que utilizaram até mesmo helicópteros e drones na ação.
As buscas só finalizaram no dia 28 de junho após uma intensa troca de tiros entre Lázaro e os agentes de segurança pública. O suspeito acabou sendo capturado com vida, mas com diversos ferimentos e, por isso, foi levado para o hospital de Águas Lindas de Goiás. Entretanto, ele morreu antes mesmo de chegar ao local, segundo o Instituto Médico Legal (IML).
A reportagem entrou em contato com o delegado que foi responsável pela investigação na época, Cleber Martins, de Águas Lindas de Goiás, por ligações e mensagens, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Relembre
Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, era suspeito de ter matado quatro pessoas da mesma família a tiros na zona rural de Ceilândia, no DF, ter roubado um carro em uma fazenda no Incra 9 e feito um casal e um adolescente reféns, em Edilândia. Na época, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou que ele era investigado por mais de 30 crimes, cometidos no estado, na Bahia e no DF.
Além disso, afirmou que a "megaoperação policial” durou 15 dias, mobilizou mais de 270 agentes e contou com apoio de quatro helicópteros e cerca de 10 drones. A captura do suspeito foi anunciada pelo Governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que parabenizou as forças de segurança do estado e ainda publicou nas redes sociais que “Goiás não é Disneylândia de bandido”.