A mulher indiciada por matar um auditor fiscal com um martelo, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, furtou dinheiro da vítima e usou o carro dele para fugir do local do crime. A vítima estava desaparecida desde o dia 5 de julho.
Como não teve o nome divulgado, o Daqui não conseguiu contato com a defesa da indiciada.
A indiciada foi presa na última terça-feira (8), no estado do Maranhão. Ao Daqui, o delegado responsável pelo caso, Igomar Caetano, informou que a vítima, Lindomar Modesto de Souza, 57, não tinha nenhum tipo de relação com a vítima, e que a conheceu no dia em que foi morto.
O delegado ainda ressalta que a vítima foi atraída até a residência em que a mulher alugava, onde com a ajuda de um comparsa, Dilleno Vieira da Silva, de 47, matou e enterrou a vítima em uma cova feita no quintal.
"A vítima foi atraída até a residência dela. Ela já havia se desfeito de todos os móveis da casa, já não tinha mais nada no dia em que ela levou a vítima até lá", disse o delegado. Até a última atualização desta reportagem, o Daqui não conseguiu contato com a defesa de Dilleno Vieira.
Segundo os relatos da investigação, a cova, que media cerca de 1,5 metros, foi feita anteriormente ao crime, o que aponta premeditação. Após matar o homem, a mulher fugiu do local com o dinheiro e o carro da vítima.
Os relatos da investigação ainda apontam que o homem suspeito de participar do crime e indiciada, eram amigos e moravam na mesma residência. O homem fugiu do local após o homicídio junto com a mulher.
"Ela viu a vítima como um alvo que ela poderia praticar esse crime. Ela já tem uma extensa ficha criminal. Ela planejou, executou e achou que não seria encontrada por ir para longe", afirmou Igormar Caetano.
A mulher, que possui inúmeras fichas criminais desde a adolescência, por crimes como tráfico de drogas, roubo, ameaça e dano, foi indiciada por latrocínio e ocultação de cadáver.
O comparsa segue está foragido e é procurado pela Polícia Civil. Ao Daqui, o delegado informou que ainda não se sabe em que estado a mulher deve permanecer, por haver crimes cometidos tanto em Goiás como no Maranhão.