Israel começou neste domingo (23) a reabrir suas fronteiras para turistas. A entrada, no entanto, só é permitida para pequenos grupos de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19.
As autoridades do país acreditam que a limitação é a melhor forma de monitorar o avanço da pandemia e impedir a disseminação de novas variantes.
Por isso, o governo israelense desenvolveu um programa piloto que prevê a entrada, até 15 de junho, de 20 grupos de 5 a 30 turistas de países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.
Outros 20 grupos foram selecionados para ficarem de prontidão, caso um dos selecionados não atenda às condições israelenses.
Uma das condições impostas por Israel é que todos os turistas estejam imunizados com vacinas aprovadas pela EMA (Agência Europeia do Medicamento) e FDA (Food and Drug Administration, a agência regulatória dos Estados Unidos). Os turistas ainda devem apresentar um teste PCR negativo antes de embarcar.
Até este momento, foram aprovadas pelos Estados Unidos as vacinas de Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen. A União Europeia também aprovou os 3 imunizantes e autorizou ainda o uso do da AstraZeneca.
A ministra do Turismo de Israel, Orit Farkash-Hacohen, afirmou que o país trabalha para permitir que mais viajantes possam entrar e, assim, “reabilitar a indústria do turismo e trazer centenas de milhares de pessoas de volta ao mercado de trabalho”.
A ideia é aumentar o número de grupos em meados de junho e permitir que turistas individuais comecem a visitar o país em julho.
Com mais de 59% da população completamente vacinada, Israel registrou queda de 99% no número de mortes diárias por covid-19 desde o pico de óbitos, no começo de 2021. Aos poucos, o país volta à vida pré-pandemia. Em 19 de abril, o governo de Israel desobrigou o uso de máscaras em locais públicos.