Uma jovem de 19 anos foi encontrada morta em uma represa na zona rural de Goiânia, na sexta (15). Pâmela Carneiro Araújo estava desaparecida desde quarta-feira (13). Ao Daqui, a família disse que ela não saía de casa sozinha por conta de uma condição mental. “Tinha mentalidade de criança”, explicou o irmão da vítima. O caso será investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).
O irmão de Pâmela, Lucas Levy, explicou que ela não saía sozinha de casa. “Ela não podia sair sozinha, entendeu? Ela tem a mente de criança ainda”, disse. Letícia ainda exemplifica que Pâmela não podia “nem atravessar a rua sozinha, ela não olhava para os lados”.
No dia do desaparecimento, Lucas estava em casa, mas se recuperava de uma cirurgia e não podia se levantar. Ao perceber que Pâmela não estava em casa, pediu ajuda à mãe e aos irmãos que rapidamente foram procurá-la, segundo ele. “No mesmo dia a gente procurou ela em todo lugar aqui no setor e já chamou a polícia”, lembra.
Segundo a irmã da vítima, Letícia Adriany, ela foi vista pela última vez na esquina de casa, no setor Belo Horizonte, em Aparecida de Goiânia. O desaparecimento foi registrado, ainda na quarta, na Polícia Civil (PC).
Pâmela foi encontrada boiando em uma represa no Setor Residencial Campos Elíseos, na zona rural de Goiânia, segundo a polícia. A irmã contou que a jovem “foi encontrada sem vida, boiando em uma represa e só de short e sutiã. O blusão, a blusa e o celular dela estavam jogados lá perto”. Letícia contou que recebeu uma ligação do Instituto Médico Legal (IML) para que a família fosse até o órgão, quando o corpo foi encontrado.
Segundo Lucas, o local onde Pâmela foi encontrada fica a mais de 20 quilômetros da casa onde moram. A família acredita que Pâmela foi assassinada e pede por justiça. “Peço a Deus que achem esse monstro que fez isso, para ele pagar pelo o que ele fez”, disse o irmão.