A Justiça decretou a prisão temporária da influenciadora digital Yeda Freitas e de outros quatro suspeitos de envolvimento no assassinato de Douglas Henrique Silva, em Goiânia. O crime aconteceu em março de 2022, no Jardim Atlântico, e, segundo a Polícia Civil (PC), quatro investigados foram presos nesta quinta-feira (18), durante a Operação Omertà.
O Daqui não localizou a defesa de Yeda de Sousa Freitas, Antônio Luiz de Souza, José Camilo Pereira Bento, Getúlio Junior Alves dos Santos, Leandro Silva Rodrigues e Mateus Barbosa da Silva para um posicionamento até a última atualização desta matéria. O caso é investigado pelo delegado Carlos Alfama, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).
A decisão foi decretada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, para os investigados Yeda, José, Getúlio, Leandro e Mateus. Segundo o delegado, a influencer, Antônio, que também já teve a prisão temporária decretada, José e o Mateus foram presos, enquanto Getúlio e Leandro continuam foragidos.
Douglas Henrique Silva foi morto a tiros no dia 14 de março de 2022, por volta de 19 horas, no Jardim Atlântico, em Goiânia.
Prisão temporária
A prisão temporária foi decretada após análise do juiz, que verificou que há provas suficientes que apontam a participação dos investigados no crime. “Com objetivo de restringir a liberdade de locomoção, por tempo determinado, possibilitando a investigação de crimes graves”, descreve o documento.
Além disso, autoriza o acesso aos dados dos aparelhos celulares dos investigados. “A finalidade é a colheita de elementos de convicção que contribuam para as investigações”, destaca o documento. As prisões foram decretadas nesta quinta-feira e, segundo o delegado, serão mantidas durante as investigações.