A manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Goiânia se encerrou na Praça do Trabalhador. A organização estima que cerca de 10 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não fez contagem de manifestantes.
A manifestação começou com concentração na Praça Cívica e seguiu pela Avenida Araguaia com gritos de "Fora Bolsonaro" e cartazes contra a Reforma Administrativa, privatizações e pedindo por mais vacinas contra a Covid-19 e pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600.
O percurso continuou pela Rua 4, no Centro da capital, e seguiu a Avenida Goiás até chegar à Praça do Trabalhador para nova concentração.
De acordo com a organização, cerca de 100 entidades, entre partidos, sindicatos e entidades da sociedade civil organizada, assinam a coordenação do ato.
Apesar do uso da máscara ter predominando durante o ato, o distanciamento não foi respeitado. Para Napoleão Batista, que é membro da direção do Sintego e respeito da CUT, alguns dos organizadores, essa é uma crítica que procede, mas ressalta o respeito ao uso de máscaras.
"Hoje as pessoas aqui estão próximas, mas estão usando máscaras. No movimento do governo negacionista, o pessoal está sem máscaras. Eu recebi vacina e tomo todo o cuidado de estar aqui, de forma respeitosa. Aqui as pessoas se respeitam. Corremos risco de contaminação? Corremos, é óbvio. A pandemia está aí, não há como negar", diz Napoleão.
As manifestações contra o presidente foram convocadas em todo o País. Em Goiás, há atos marcados em Anápolis, Aurilândia, Catalão, Ceres, Cidade de Goiás, Formosa, Itapirapuã, Jataí, Pirenópolis, Porangatu e São Luís dos Montes Belos.