Os motoristas do transporte coletivo da Grande Goiânia decidiram em assembleia, na manhã desta terça-feira (27), por entrar em greve a partir das 10h da manhã da próxima sexta-feira (30). Os trabalhadores rejeitaram a proposta das empresas de pagamento da data-base.
Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo), Carlos Alberto Luiz dos Santos, à rádio CBN Goiânia, a entidade também pediu uma mediação pré-processual à Justiça do Trabalho que deve ocorrer na tarde desta quarta-feira (28).
“A mediação pré-processual foi pedida pelo Sindcoletivo, mas a gente sabe que as empresas também fizeram a solicitação. Isso nos dá uma esperança que as empresas possam fazer uma oferta melhor e, assim, a greve seria extinta. Espero que haja o bom senso por parte da classe patronal e que a gente possa solucionar, de uma vez por todas, essa negociação de 2023”, reforça o presidente.
Em relação às tratativas para negociação salarial dos motoristas, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Capital (SET) disse que “sempre esteve aberto para discussão e busca do consenso e solução entre as partes.” Alegou ainda que várias reuniões foram realizadas entre os representantes sindicais e o SET, inclusive no âmbito do Ministério Público do Trabalho.
“O SET e as concessionárias valorizam o bem-estar dos profissionais e de seus familiares, tanto é que ofereceram reajuste repondo a inflação e com ganho real. A proposta apresentada no MPT contempla um aumento real de 2,5%, além de oferecer, para setembro próximo, mais uma reposição da inflação”, continua a nota.
“O SET e as concessionarias acreditam no célere entendimento entre os envolvidos evitando assim a paralisação do serviço, o que seria bastante negativo para os usuários e para toda a população das cidades da região metropolitana de Goiânia”, finaliza o texto.