Uma mãe deixou a filha com a babá e não voltou para buscá-la, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo o Conselho Tutelar, a menina tem de dois a três anos e foi encaminhada a um abrigo após a babá buscá-los para explicar a situação.
A menina foi deixada com a babá na noite da última quinta-feira (4), por volta das 17h após as duas se encontrarem no Terminal Garavelo. A mulher, que não quis se identificar, disse que a mãe da menina entrou em contato com ela para pedir o serviço.
“A mãe da menininha conversou comigo e pediu os meus serviços ontem mesmo, mas ela explicou que buscaria ela até as 22h, mas deu esse horário e ela desapareceu. Ficamos conversando pelo WhatsApp, só que do nada ela parou de me responder”, explicou a babá.
A babá ainda explicou que buscou ajuda do Conselho Tutelar na manhã desta sexta-feira (6) e também da Polícia Civil. “Eu procurei o conselho tutelar, porque não conhecia a mãe dela e nem a menininha”, completou.
A criança foi entregue ao Conselho Tutelar por volta de 12h30 desta sexta-feira (6). Segundo a conselheira Vanessa Dias, a criança não apresentava sinais de maus-tratos, mas aparentava estar assustada e não conversou com a equipe.
“Tentamos a localização da mãe por meio de contato telefônico, sem sucesso. Então como não encontramos a mãe e nenhum familiar, realizamos o acolhimento institucional da criança. Agora as providências serão tomadas pelo judiciário”, disse a conselheira.
Procura por mãe ou outro parente
A delegada Thaynara Andrade, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), contou que a polícia atua com o Conselho Tutelar para localizar a mãe ou algum parente, mas que até o momento o caso não foi registrado como crime.
Conforme informações da delegada, a mãe da criança ainda não foi identificada e que a menina também não estava com documentos e, até o momento, não sabem o nome correto dela. O Conselho Tutelar deve tentar localizar a família da menina e avaliar a possibilidade de devolvê-la após apurar se há histórico de maus-tratos.
A delegada ainda explicou que a situação não pode se enquadrar como abandono de incapaz, pois a mãe deixou a filha com um terceiro. “Não configura abandono de incapaz, pois a criança foi entregue para uma terceira pessoa. Às vezes, a mãe pode estar em perigo também e por isso parou de responder as mensagens”, explicou.