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Nível do Rio Meia Ponte está perto de estado de alerta

Wildes Barbosa/O Popular
Rio Meia Ponte, Setor Jaó, em Goiânia: manancial é essencial para RMG

A vazão na área de captação de água na Bacia do Meia Ponte já começou a diminuir e o nível já chega perto do estado de atenção. Com 18 dias de estiagem, a média atual é de 12,4 mil litros por segundo (L/s). O primeiro estágio que demanda preocupação considera vazão igual ou menor que 12 mil L/s.

Com a previsão de pelo menos mais quatro meses de estiagem, o presidente do Comitê da Bacia do Rio Meia Ponte, Fábio Camargo, diz que já é hora de fazer uso consciente das reservas. “Já é hora de começar a orientar para o uso consciente tanto da população quanto do setor produtivo.”

Camargo diz que os níveis dos reservatórios baixam muito rápido quando se passam mais de 30 dias sem precipitações. “A vazão de hoje é de 12,4 mil L/s e de 12 mil L/s para baixo já é hora de fica atento.” Ele lembra, no entanto, que no ano passado, o estado de alerta foi atingido em maio. “Agora estamos em junho e ainda não chegou.” Apesar disso, ele diz que é preciso fazer o uso consciente para não termos problemas de abastecimento.

Níveis

Quando os níveis da vazão vão reduzindo, o abastecimento pode entrar no segundo nível de monitoramento, que é o nível de alerta. Neste caso, o escoamento é igual ou menor que o mil L/s. O nível crítico 1 considera escoamento menor ou igual a 5,5 mil L/s; abaixo de 4 mil L/s é caracterizado o nível crítico 2; abaixo de 3 mil L/s, nível crítico 3 e escoamento menor que 2 mil L/s, nível crítico 4.

Fábio Camargo ressalta a importância de todos fazerem sua parte. “É importante iniciarmos as medidas de uso consciente, tanto a população quanto o setor produtivo, medidas simples como reutilização da água da máquina de lavar, por exemplo, já ajuda a diminuir o consumo da água tratada. Da mesma forma o setor produtivo que com pequenas mudanças operacionais conseguem reduzir bastante o consumo. Somente com o engajamento de todos passaremos mais esse período desvestissem sem o fantasma do racionamento.”

 

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