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Operação apura fraude em licitações e desvio de verbas para compra de combustíveis em Goiás

Divulgação
Dinheiro, arma e munições apreendidos em Carmo do Rio Verde

Uma pessoa foi presa e 17 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (22) em Carmo do Rio Verde, no centro do estado, em uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO). A ação apura fraude em licitações e desvios de verbas públicas na aquisição de combustíveis. 

Os mandados foram cumpridos contra o prefeito de Carmo do Rio Verde, Geraldo dos Reis Oliveira, e outros agentes, entre servidores, empresários e “laranjas”, pessoas que emprestam seus nomes para falsificar a propriedade de empresas. Na casa de um dos investigados foram encontrados R$ 54,5 mil e uma arma de fogo. 

O jornal entrou em contato com o prefeito Geraldo dos Reis Oliveira e com a prefeitura do município para solicitar um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Como os nomes dos demais envolvidos não foram divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as respectivas defesas até a última atualização deste texto. 

Os mandados estão sendo cumpridos por meio do Núcleo Especializado em Crimes Praticados por Prefeitos (NUCPP), com atuação do promotor de Justiça coordenador, Rafael Simonetti, e outros onze promotores, com auxílio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do MPGO, da Polícia Civil (PC) e da Polícia Militar (PM). 

"Esse trabalho é realizado para apurar desvios na aquisição de combustível por parte da prefeitura e de suas secretarias. Dentre os alvos estão o gestor público, órgãos públicos, laranjas que fazem parte desse esquema além de outras pessoas físicas e jurídicas”, afirmou Rafael Simonetti, coordenador do NUCPP. 

Decisão 

A operação ocorre após o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) ter aceito o pedido do MPGO, emitindo os mandados de busca e apreensão e autorizando a quebra do sigilo bancário dos investigados. A decisão foi proferida nos autos de medida cautelar vinculada a procedimento investigatório criminal, no qual se apura a suposta prática dos crimes de falsidade ideológica, frustração do caráter competitivo da licitação e apropriação de bens ou rendas públicas, ou desvio dos mesmos em proveito próprio ou alheio. 

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