Até o final desta semana, 33 ruas de Goiânia estarão liberadas para receber os serviços de reconstrução asfáltica dentro do Projeto 500 km, que foi iniciado pelo Paço Municipal no começo deste mês, com obras na Avenida Independência, pertencente à região central, e que deve ser finalizada até o início de janeiro próximo. Essa divisão segue o formato do projeto, que criou quatro regiões na cidade e todas elas terão ordens de serviço assinadas até a próxima quinta-feira (14). Ao todo, o Projeto 500 km está planejado para reconstruir 620 ruas em 107 bairros até o final de 2024.
Nesta segunda-feira (11), o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assinou ordem de serviço para iniciar os trabalhos em mais 19 ruas que estão nos setores Finsocial, Morada do Sol, Curitiba 2 e Jardim das Hortênsias, dentro da região noroeste/oeste/sudoeste, que foram iniciadas na terça-feira (12). A previsão é que o prazo de execução seja de 45 dias. Nesta quarta-feira (13), a previsão é que sejam iniciados os serviços para a região norte/leste, com os serviços nas ruas São Domingos, no Residencial Morumbi, João Damasceno, no Setor Progresso, e as avenidas Cândido Portinari, no Setor Gentil Meireles, e Perim, no Setor Perim.
A última região a receber a ordem de serviço para o início da reconstrução asfáltica será a sul, cujos trabalhos deverão ser iniciados na quinta-feira (14). Neste caso, serão nove ruas, sendo quatro no Setor Nova Suíça e outras cinco no Setor Jardim América. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), a decisão sobre quais ruas recebem os serviços é técnica, após vistoria dos servidores da pasta sobre a necessidade de cada via dentro dos bairros elencados no projeto. Essa é a principal mudança do programa com relação ao Asfalto Novo, projeto da gestão Iris Rezende (MDB) que propõe reconstruir 630 quilômetros de asfalto da capital.
O Projeto 630 km tinha as ruas definidas e estabelecidas desde a licitação, também com a divisão do processo em lotes. Assim, todas as obras só seriam realizadas naquelas vias definidas, independente das condições viárias no momento das obras. Na época, a gestão se baseou em relatório da administração Paulo Garcia (PT), que fez a concepção do projeto e definiu quais seriam as ruas em piores condições de asfaltamento. O entendimento da atual gestão é que isso engessou o projeto e vias em condições piores deixaram de receber o benefício.
A intenção agora é que os técnicos da Seinfra façam vistorias e verifiquem quais as vias estão, no momento, necessitando da reconstrução asfáltica. Por outro lado, não está claro quais são os critérios adotados para as escolhas de determinadas vias e outras não. Por exemplo, na região sul há a escolha de vias no Jardim América e Nova Suíça e não em outros bairros, como Bueno ou Marista, sem que fique esclarecido os motivos da determinação. As vias escolhidas nos dois setores possuem irregularidades e muitas trincas no asfalto, mostrando problemas na estrutura, e ainda com pequenos buracos.
Obras
Na Avenida Independência, o serviço de reconstrução asfáltica foi iniciado no dia 4 deste mês no primeiro dos três trechos que foram planejados para a organização das obras. O trecho que recebe os serviços atualmente é entre a Praça A, no Setor Campinas, e a Avenida Pires Fernandes, Setor Aeroporto. Na última sexta-feira (8), a Seinfra anunciou que finalizou a reconstrução entre o Terminal da Praça A e a Avenida 24 de Outubro e a próxima etapa seguiria até a Rua do Comércio, no Setor dos Funcionários. A expectativa é de finalizar toda a avenida em até 120 dias.
O Projeto 500 km foi iniciado sem que fosse finalizado o Projeto 630 km, que no momento tem obras de reconstrução na Avenida Perimetral Norte. No caso, o serviço foi iniciado em junho deste ano, com a previsão de durar 150 dias. Segundo a Seinfra, já foram concluídos os trabalhos entre a Praça do Expedicionário, no Jardim Guanabara, até a Avenida Pedro Paulo Souza, no Setor Goiânia 2. Ao todo, o Projeto 630 km está 84% concluído e o Paço estima que o finalizará até o final deste ano.