Um pai, de 47 anos, foi preso suspeito de estuprar a própria filha, de 14 anos, de acordo com a polícia. A prisão temporária foi efetuada na segunda-feira (29), em Luziânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), os abusos iniciaram quando a menina tinha 11 anos e foram revelados agora, depois que ela contou o ocorrido para um psicólogo.
A denúncia foi realizada na última quarta-feira (24), pela mãe da menina, informou a polícia. A menina teria compartilhado com um psicólogo os abusos sexuais que sofria e o profissional, por ser uma situação grave e de risco à paciente, comunicou o ocorrido à mãe dela, segundo a PC.
"A criança faz o acompanhamento com o psicólogo. Ela narrou os fatos para o psicólogo, o psicólogo informou a mãe. Com isso, a mãe se dirigiu à delegacia e registrou os fatos”, pontuou o delegado do caso, Wallace Vieira da Silva.
Segundo o delegado, o autor do crime já foi ouvido, mas exerceu o direito de ficar em silêncio na esfera policial e somente apresentar defesa judicial, na audiência de custódia. Esta ainda não aconteceu e o homem continua preso e ainda não tem um advogado de defesa.
A polícia descreveu os abusos como ‘reiterados’, visto que duraram cerca de três anos. O delegado explica que ele deve responder por estupro de vulnerável, pelas vezes que o crime foi cometido quando ela tinha menos de 14 anos.
Wallace também disse que o homem ainda deve responder também por estupro qualificado, pelos abusos depois que ela completou 14 anos. “Como já não mais se enquadra o estupro de vulnerável, se enquadra o estupro, mas de uma maneira qualificada, que tem um grau de pena maior, por conta dela ter entre 14 e 18 anos”, disse.