Os pais do americano Raul Jiménez, que sumiu em uma cachoeira na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, estão no local onde estão sendo realizadas as buscas pelo turista. Ao repórter Márcio Freire, da TV Anhanguera, o pai de Raul, também chamado Raul Jiménez, contou que espera encontrar o filho com vida.
"Temos esperança de que podemos encontrá-lo com vida. Estaremos aqui por uma semana e, se Deus nos ajudar, teremos boas notícias", disse o pai.
Buscas por Raul
Raul está desaparecido desde sábado (28), quando outras 4 pessoas do mesmo grupo dele foram resgatadas. Junto com os bombeiros, o Grupo de Voluntários de Busca e Salvamento (GVBS) está trabalhando nas buscas por Raul.
Foi criado um comando unificado entre o Corpo de Bombeiros e o GVBS, que é composto por guias locais que conhecem a região com detalhes, e são especializados em técnicas verticais, usadas neste tipo de operação.
A corporação informou que, dos resgatados, dois conseguiram sair pela margem da cachoeira e um foi salvo depois de ficar ilhado por cerca de 6 horas.
Os bombeiros foram chamados às 17h20 de sábado, de acordo com relato dos militares. O turista que ficou ilhado foi resgatado por volta de 23h, por conta do volume da água. Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros reforçou a equipe de buscas por Raul.
Ao g1, o comandante Thiago Wening explicou que 15 bombeiros especialistas em busca e resgate em inundações foram de Goiânia para a região colaborar com a procura.
Somados aos bombeiros que já atuavam nas buscas, os 15 militares que foram de Goiânia para a Chapada dos Veadeiros formam uma equipe de 25 pessoas que, nesta segunda-feira, permanecem na busca por Raul. Além dos militares, foram enviados mais cães farejadores e drones com câmera térmica.
Uma amiga do turista Raul Jiménez contou que viu Raul sendo levado pela água. Ao repórter Márcio Freire, da TV Anhanguera, Giselle Real contou que a água 'estava tranquila' e, repentinamente, o volume aumentou.
“Estava tranquilo, de repente veio uma água forte. Raul foi tentando agarrar a bolsa, mas a água nunca parou. Mais forte, mais água. Raul se foi com a água e estamos buscando", falou.
Esperançosa, Giselle acredita que o amigo está vivo.
"Sentimos que ele está vivo e temos que encontrá-lo”, desabafou.