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PM lotado na Alego é alvo de operação da PF contra esquema de celulares clandestinos

Divulgação/Polícia Federal

O primeiro sargento da Polícia Militar de Goiás Paulo Henrique Borges, lotado na Secretaria de Assistência Militar da Assembleia Legislativa (Alego), foi alvo de mandado de busca e apreensão na Operação Mobile, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal, nesta terça-feira (16). Segundo informações da direção da Alego, ele teve o celular apreendido na sede do Legislativo.

O PM seria proprietário de uma loja de aparelhos celulares. A Alego negou que o sargento tenha sido preso e informou que aguarda os desdobramentos das investigações para definir a permanência dele no cargo.

A reportagem tentou contato com Paulo Henrique Borges, mas a Assistência Militar informou que ele estava em atividade externa nesta tarde.

De acordo com a PF, são investigados os crimes de descaminho, organização criminosa e lavagem de capitais. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, 2 de sequestro de veículos e 1 de prisão preventiva na capital.

A operação é resultado da prisão em flagrante de atravessadores e transportadores de mercadorias, especialmente eletrônicos, sem os pagamentos dos devidos tributos, que apontou a existência de organização criminosa que atuava na importação clandestina, no transporte, depósito e na comercialização de produtos eletrônicos oriundos do Paraguai. 

A PF apontou cerca de R$ 2 milhões em tributos federais sonegados, em meio a R$ 4 milhões em valores de aparelhos apreendidos.

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