Uma enfermeira morreu após ter complicações durante um procedimento estético com uma médica que chegou a ser proibida de atuar. O delegado João Paulo Gomes conta que a mulher ficou internada em um hospital de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, e morreu nesta quarta-feira (5).
O advogado da médica Lorena Duarte Rosique, Eduardo Costa, afirma que a morte da paciente ocorreu devido uma intercorrência na anestesia. Além disso, informa que a profissional e a vítima eram amigas e que manteve contato com a família e acompanhou a paciente quando ela esteve internada.
O delegado João Paulo Gomes afirma que está investigando o caso. “A mulher foi fazer uma cirurgia plástica e teve complicações no início do procedimento”, diz. Segundo o investigador, a enfermeira recebeu alta e voltou para casa, onde passou mal e foi internada no Hospital Santa Mônica.
Cirurgiã é temporariamente proibida de atuar após paciente denunciar queimaduras e pele necrosada ao fazer plástica.
A defesa da médica detalha que a paciente realizou uma lipo nas costas e que, apesar das complicações, disse que queria fazer mais procedimentos. “Foi feita toda a verificação da paciente no pré-operatório e, durante a cirurgia, o anestesista disse que havia uma intercorrência na anestesia e pediu para parar”, relata.
De acordo com o advogado, a partir desse momento, o anestesista assumiu o procedimento e ficou responsável pela paciente. O nome do profissional não foi informado e, por isso, o g1 não localizou a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta matéria.
“O procedimento foi interrompido pelo anestesista e não chegou a ser finalizado. Daí em diante, a paciente teve alta, foi embora para casa e parecia estar bem. No acompanhamento pós-cirúrgico, indicaram que ela procurasse um hospital devido ela estar sentindo falta de ar”, alega o advogado.
Médica proibida de atuar
A médica Lorena Duarte Rosique ficou impedida de exercer a profissão após interdição do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Duas mulheres já denunciaram a profissional por terem queimaduras, pele necrosada e cicatrizes no corpo depois de procedimentos estéticos.