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Postos de combustíveis fecham e deixam moradores de cidade goiana sem abastecimento

Arquivo pessoal/Jeová Antônio
Cidade está sem abastecimento há duas semanas, segundo morador

Os moradores de Maurilândia, na região Sul do Estado, estão a cerca de duas semanas sem poder abastecer os carros. Isso porque os dois únicos postos da cidade estão sem combustíveis. De acordo com um morador isso tem prejudicado até quem precisa de tratamento médico.

De acordo com o professor Jeová Antônio, além dos postos que ficam dentro da cidade, outros dois localizados na GO-452, e que são da mesma rede, ficam a mais ou menos 15 km, também estão sem abastecimento. Ele disse que não é a primeira vez que acontece esse problema, mas que agora já são muitos dias seguidos.

Segundo Jeová, alguns moradores estão indo nos municípios vizinhos para conseguir abastecer e alguns trazem combustível para os amigos. Mas para isso precisam se deslocar pra Turvelândia, a cerca de 17km, Castelândia ou Santa Helena, que ficam a 20km. Um gasto que, segundo o professor, se torna muitas inviável.

“Eu optei por andar a pé do que ir em outra cidade buscar porque acaba que eu vou ter um gasto maior. Financeiramente vou ter um prejuízo”, explica.

O morador disse que já tiveram várias versões que tentam explicar a falta de combustível na cidade. Segundo ele houve um monopólio, pois os únicos dois postos dentro da cidade e os que ficam mais próximos são da mesma empresa e não estão tendo suporte.

“Para uma reportagem o gerente disse que a rede tinha três sócios e um deles não quis mais e estão passando por uma readequação admirativa. Já para TV, disseram que a prefeitura tem um convênio com os postos e não teria pago esse convênio” disse Jeová.

Outro problema que os moradores têm enfrentado pela falta de combustível é quando precisam se deslocar para exames e consultas médicas e também os pais que levam os filhos na escola. O professor relatou que só não perdeu um exame em Rio Verde porque teve ajuda de um amigo que trouxe combustível de outra cidade para ele.

“Cada momento alegam uma coisa, e a gente como cliente precisa saber o que está acontecendo” finalizou Jeová.

A reportagem tentou falar com a administração da rede de postos que opera na cidade, mas até a publicação dessa matéria não conseguiu contato.

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