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Prefeito de São Paulo, Doria aparece sem cinto de segurança ao gravar um vídeo dentro de carro

Reprodução

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), apareceu sem cinto de segurança ao gravar um vídeo dentro de um carro para anunciar o início de mais um dia de trabalho.

A gravação ocorreu nesta segunda (20) antes de o tucano sair para encontrar o governador do Estado, Geraldo Alckmin, em uma agenda conjunta na Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania.

De acordo com a prefeitura, Doria estava com o cinto de segurança, mas afastado do corpo para poder efetuar a gravação da mensagem.

No vídeo, o tucano está virado para o banco de trás falando para a câmera sem que o cinto de segurança apareça afivelado. "Olá pessoal, bom dia! Agora são 5h04. Estamos a caminho do trabalho e vocês vão saber por quê e onde estamos indo a esta hora na madrugada de segunda-feira."

Logo em seguida, o motorista começa a movimentar o carro sem mostrar Doria afivelando o cinto. A infração para esse tipo de penalidade é grave, com multa de R$ 195,23.

De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

OUTROS CASOS

Em 2011, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), recusou-se a fazer o teste do bafômetro ao ser abordado por uma blitz da Lei Seca no Rio.
Na eleição de 2014, a campanha de reeleição de Dilma Rousseff relembrou o caso da penalidade do tucano em uma propaganda eleitoral. Mas a ação publicitária foi suspensa por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na ocasião, Aécio alegou que, em 2011, ele foi punido por estar com a Carteira Nacional de Habilitação vencida, infração menos grave que, segundo ele, a recusa de soprar o bafômetro. Em sua defesa, afirmou ainda que o governo do Rio de Janeiro expediu nota em de 25 de abril de 2011 afirmando que Aécio "foi liberado sem apresentar nenhum sinal de estar alcoolizado".

Na mesma corrida presidencial, a equipe de campanha do tucano também lembrou da penalidade da então presidente Dilma Rousseff, que foi fotografada dentro de um carro segurando o neto de três anos no colo, no banco de trás do veículo em Porto Alegre (RS), em 2013.

As normas brasileiras de trânsito determinam que crianças de 1 a 4 anos devem usar obrigatoriamente a cadeirinha. A desobediência à norma é considerada infração gravíssima pelo CTB. Logo depois, Dilma pediu desculpas em sua conta no Twitter.

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