A baixa procura pelo programa de auxílio financeiro criado pelo município de Goiânia para minimizar a crise provocada pela pandemia do coronavírus, o Renda Família, é atribuída pela Prefeitura a dificuldades de acesso à internet e de preenchimento das exigências do cadastro.
Nesta quinta-feira, 25, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) anunciou a prorrogação das inscrições até 30 de abril e a abertura de 15 escolas para receber os interessados em se cadastrar. O benefício é de R$ 300 mensais por seis meses.
A expectativa inicial era alcançar 24 mil famílias, mas apenas 7,7 mil registraram solicitação. Menos de 5 mil tiveram o cadastro aprovado até agora. Segundo a Prefeitura, outras 11 mil pessoas solicitaram senha para ir ao Atende Fácil pedir cadastramento.
“Identificamos que a população carente está com dificuldade de fazer o cadastro. Não tem dinheiro para internet ou não compreende as solicitações e documentação necessária”, afirmou o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo, responsável pela gestão do programa. Segundo ele, o cadastro é simples e a não adesão não está relacionada aos critérios.
Assim, não haverá mudanças nas regras do programa, que exige que todos os integrantes da família estejam desempregados e sem renda e que morem em imóvel com valor venal inferior a R$ 100 mil.
Os 15 novos pontos funcionarão como unidades temporárias da Atende Fácil.
Além do atendimento presencial, o cadastro pode ser realizado pelo site da Prefeitura de Goiânia. O programa abriu inscrições no dia 22 de fevereiro. Os aprovados recebem os cartões em até 10 dias, que podem ser utilizados para compra de alimentos em 648 estabelecimentos comerciais da capital.