Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10) no Ministério Público de Goiás, a Promotoria que atuou no caso Valério Luiz afirmou esperar ter acesso à sentença para analisar recurso para aumento de pena dos condenados. Valério Luiz Filho deve participar da decisão.
Ex-vice-presidente do Atlético-GO, Maurício Sampaio, foi condenado a 16 anos de prisão; Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio foi condenado a 14 anos de prisão; O policial militar Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos, foi condenado a 16 anos de prisão; Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio, foi condenado a 14 anos de reclusão.
O promotor Sebastião Martins, ressaltou que ficou insatisfeito com a decisão, mas que o objetivo da condenação já foi um grande passo. “É natural que eles recorram até a última instância, mas saíram presos”, reforçou.
Além da possibilidade de revisão da pena para os réus, a Promotoria anunciou que entrará com recursos para reverter absolvição do policial militar Djalma Gomes da Silva, acusado de ajudar o planejamento do assassinato e atrapalhar as investigações.
“Djalma foi absolvido, mas os jurados reconheceram que ele foi a pessoa que levou a arma para o executor. Isso acaba sendo uma incoerência do julgamento. Em função disso, vamos apresentar um recurso e esperamos que seja reconhecida essa interpretação equivocada”, destacaram os promotores, que concluíram que “ depois do crime Djalma recolheu e escondeu a arma”.