A psicóloga Bruna Nunes de Faria, que morreu após receber contraste para um exame de ressonância, no último dia 21, em Goiânia, teve uma parada cardíaca depois da aplicação da substância. É o que aponta o relatório médico emitido pela clínica no dia em que a jovem de 27 anos morreu.
O documento relata que Bruna descreveu mal estar, falta de ar e sensação de desmaio 30 segundos após receber 10 ml de contraste. De acordo com o relatório médico, o exame foi interrompido e a psicóloga rapidamente foi encaminhada para a sala de recuperação, momento em apresentou “uma piora clínica”, segundo relatado.
O relato médico aponta que, na sequência, já em atendimento específico, Bruna evoluiu para uma parada cardiorrespiratória e, assistolia, isto é, quando não há frequência nem ritmo ventricular, e, consequentemente, não há pulso.
“Realizado IOT (intubação orotraqueal) mais manobra de RCP (ressuscitação cardiopulmonar), sendo realizado três ciclos com administração de duas ampolas de adrenalina, até a chegada da equipe de socorro", destaca.
Logo após, a equipe médica detalha que as equipes da clínica e do socorro deram continuidade ao atendimento, “porém sem sucesso após oito ciclos”. A morte foi confirmada às 10h09 da manhã.
Relembre o caso
Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico 45 dias antes de sua morte. A ressonância foi solicitada como forma de investigar as causas da sua condição. Segundo a mãe, ela já tinha feito esse exame, mas no coração era a primeira vez.
A psicóloga nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e sepultada na quinta-feira (22). A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia, na região central de Goiás, e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.