A rainha Elizabeth, o príncipe Charles e o príncipe William orientaram equipes de trabalho para encontrarem "soluções viáveis" que atendam ao desejo de Harry e Meghan Markle de abrirem mão dos deveres da família real britânica. O objetivo é que a resolução venha dentro de alguns dias, não semanas, disse uma fonte próxima à realeza nesta quinta-feira, 9.
Na quarta-feira, 8, o duque e a duquesa de Sussex renunciaram a funções de alto escalão da família real britânica, em uma decisão que busca, segundo eles, independência financeira e um caminho mais progressista. O casal pretende dividir o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte.
O comunicado divulgado no perfil oficial de Meghan e Harry no Instagram surpreendeu a todos, inclusive os membros da realeza, que ficaram magoados. Isso porque nem a rainha Elizabeth nem o príncipe Charles, herdeiro do trono, foram consultados sobre o anúncio de afastamento.
O futuro do casal ainda é incerto, e o Palácio de Buckingham disse que conversas iniciais estavam em andamento. Enquanto isso, os britânicos especulam sobre o que vai acontecer com a realeza. Em casas de apostas, as principais hipóteses são: o anúncio de uma nova gravidez ainda neste ano, a mudança definitiva de residência do casal para os Estados Unidos e a volta de Meghan às telinhas.
Biógrafos supõem que Meghan e Harry se tornarão o que chamam de 'meio reais'. "Você não pode estar um minuto nos Estados Unidos ou no Canadá e no próximo minuto estar em Londres", disse Arthur Edwards, fotógrafo veterano do tabloide britânico The Sun. "Ou você é um membro da família real ou não é."
Russell Myers, editor do Daily Mirror especializado em realeza, disse que Harry e Meghan podem brigar com o resto da família: "Haverá certas repercussões, imagino, para todos os envolvidos", afirmou.