Um polêmico estudo publicado no jornal Social Neuroscience afirma que o funcionamento do cérebro de uma pessoa durante a prática de algum rito religioso é o mesmo efeito causado pelo uso de drogas.
Segundo os pesquisadores, a atividade cerebral de vários devotos assistindo vídeos ou lendo textos relacionados à religião foi monitorada por um longo período. E a conclusão é que as áreas de maior atividade eram justamente as acionadas por uso de entorpecentes, sexo e por ouvir música.
“Quando os participantes eram instruídos a pensar sobre o salvador, estar com a família durante a eternidade, céu e suas recompensas os cérebros e corpos reagiam fisicamente”, disse um dos autores do estudo, Michael Ferguson.
Os núcleos acionados pela atividade são associados à recompensa, prazer e vício. A atividade religiosa também é responsável pela impulsão de áreas ligadas ao julgamento crítico e moral.
“Religião é talvez a mais influente parte de como pessoas tomam decisões”, completa o coautor do estudo, o médico Jeff Anderson.