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Secretaria de Saúde disponibiliza ferramenta para ajudar na busca de crianças não vacinadas

Wesley Costa/O Popular
Segundo a SES-GO, apenas em 2023, mais de 193 mil doses foram aplicadas dentro do Calendário Nacional de Vacinação em crianças de até um ano

Uma nova ferramenta desenvolvida pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) permitirá que os municípios goianos saibam quais crianças estão com calendário vacinal atrasado. De início, 10 cidades, com população inferior a 50 habitantes com até um ano de idade, já estão em fase de teste com o Sistema de Busca de Susceptíveis/Não Vacinados – que são crianças com maior risco de adquirir doenças preveníveis por vacinas.

A ferramenta possibilitará que agentes de saúde tenham acesso aos dados disponíveis dessas crianças para que a busca ativa seja realizada. A reportagem, a superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, disse que o sistema facilitará a busca ativa e identificação dessas crianças.

A gente quis ter uma ferramenta que possibilite o município identificar que criança está sem vacina, onde ela mora, o endereço, o telefone... Vamos conseguir identificar quais são as vacinas estão atrasadas, e isso vai facilitar para que a equipe daquele município consiga ir naquele local e já saber o que precisa levar para recuperar essa cobertura vacinal", disse. 

A ferramenta já está disponível nos municípios de Araçu, Avelinópolis, Brazabrantes, Campestre de Goiás, Caturaí, Damolândia, Itaguari, Jesúpolis, Santa Rosa de Goiás e Taquaral de Goiás.  Segundo a SES-GO, apenas em 2023, mais de 193 mil doses foram aplicadas dentro do Calendário Nacional de Vacinação em crianças de até um ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, as vacinas salvam mais de 3 milhões de vidas ao redor do mundo.   

Queda vacinal 

Desde 2016, a cobertura vacinal está em queda no Brasil. Em 2015, os índices de cobertura vacinal, que chegaram a 97%, caíram a 75% em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores quedas dizem respeito às vacinas para a BCG (38,8%) e a Hepatite A (32,1%), entre 2015 e 2021. 

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