Um servidor da Comurg foi preso suspeito de apalpar os seios e o bumbum de colega de serviço. Segundo a polícia, outro servidor também teria feito brincadeira pejorativas com outra colega de trabalho. Esse servidor, que era chefe de compliance, não foi localizado. Segundo a delegada do caso Amanda Menucci, foram instaurados quatro inquéritos policiais contra dois colaboradores.
De acordo com a polícia, três vítimas denunciaram o chefe de seção Werlley Pereira Fernandes por assédio e importunação sexual.
O chefe de seção tocou as vítimas repetidas vezes sem o consentimento das mesmas. Uma das vítimas apresentou à Polícia Civil, diversos áudios de gravação onde é possível comprovar o assédio. Em um dos áudios, a vítima fala ao autor para não pegar em sua bunda, ressalta a delegada.
Werlley foi preso na quarta-feira (27) e esta á disposição da Justiça. Segundo a polícia, ele continua no quadro de funcionários da instituição. Ao POPULAR, a Comurg informou que Werlley foi transferido para outro setor até que as investigações sejam finalizadas.
O segundo investigado é Marcus Vinícius Martins Moreira,chefe de Compliance. De acordo com a polícia, o suspeito teria assediado uma vítima, com frases sexuais e brincadeira pejorativas. Ele ainda não foi localizado e vai responder por assédio sexual e importunação sexual. A delegada Amanda explicou que ele não é considerado foragido, pois o mandado de prisão contra ele foi negado. A Comurg informou por ligação telefônica que Marcus foi demitido do cargo em 28 de agosto deste ano, pois era contratado no regime CLT.
A identidade dos autores e imagem foi divulgada pela Polícia Civil para que possíveis vítimas possam representar contra os acusados. O Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.
Nota na íntegra da Comurg
Com relação a prisão de um servidor da Comurg acusado de assédio e importunação sexual contra colegas de trabalho, trata-se de um caso ocorrido há alguns meses, que a Companhia tomou todas as medidas administrativas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil.
Em relação ao outro servidor, Marcus Vinicius Martins Moreira, o mesmo foi exonerado no dia 28 de agosto do corrente ano.