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Servidores da rede municipal de Educação de Goiânia entram em greve

Wildes Barbosa
Servidores efetivos da Secretaria Municipal de Educação que trabalham em CMEIs entraram em greve nesta segunda-feira (2)

Servidores efetivos da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia que trabalham em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) entraram em greve nesta segunda-feira (2), reivindicando melhorias nos salários.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), estão em greve os trabalhadores administrativos das unidades. De acordo com o Sintego, entre os servidores que aderiram à paralisação, estão os que atuam na limpeza, os auxiliares de secretaria e de sala, merendeiras e porteiros. 

Conforme apurado pela TV Anhanguera, há CMEIs na capital funcionando nesta segunda-feira (2) em regime de meio período, por conta da greve dos servidores administrativos. O sindicato não soube informar se há escolas sem aula. 

Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirma que a prioridade é garantir que as famílias não sejam prejudicadas. "O remanejamento legal de servidores operacionais, quando necessário, para ocupações operacionais em escolas e Cmeis contribui com a garantia do direito essencial à educação", afirmou. 

Em outro trecho, a Prefeitura informa que as propostas apresentadas pela categoria estão sendo avaliadas com responsabilidade fiscal, "uma vez que Goiânia, assim como todos os municípios brasileiros, apresentou queda de repasses federais", destacou. 

A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou ainda que acompanha a situação e que somente ao final do dia terá o número exato de unidades que aderiram a greve. 

Nota da Prefeitura de Goiânia na íntegra

"A gestão municipal trabalha para garantir atendimento aos estudantes de Goiânia e segue dialogando com os servidores administrativos.

A prioridade, neste cenário, é garantir que as famílias não sejam prejudicadas. O remanejamento legal de servidores operacionais, quando necessário, para ocupações operacionais em escolas e Cmeis contribui com a garantia do direito essencial à educação.

Além de atrasar o ano letivo, a paralisação pode interferir no processo de ensino-aprendizagem no momento em que os estudantes estão recuperando as aprendizagens perdidas na pandemia.

Propostas apresentadas pela categoria estão sendo avaliadas com responsabilidade fiscal, uma vez que Goiânia, assim como todos os municípios brasileiros, apresentou queda de repasses federais.

Secretaria Municipal de Educação (SME) - Prefeitura de Goiânia"

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