Dois servidores são suspeitos de fazer adulterações e transferir veículos sem documentos exigidos pela lei, em Paranaiguara, no sul de Goiás. A Polícia Cívil investiga o caso.
Segundo o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), um dos envolvidos é uma servidora da prefeitura de Paranaiguara, de 34 anos, que foi demitida. Já o segundo servidor tem 29 anos, era comissionado e perdeu o cargo.
Por não terem tido os nomes divulgados, o jornal não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
O esquema, segundo o Detran, funcionava juntamente com um cartório de Quirinópolis, que fazia autenticações em documentos adulterados pelos servidores.
O Detran ainda informou que as fraudes feitas pelos envolvidos eram transferências de pessoas falecidas, sem inventário, para pessoas vivas. Além de selos falsos, documentos adulterados e procedimentos realizados sem vistorias.
De acordo com o delegado Waldir, presidente do Detran Goiás, dos 32 processos investigados em Paranaiguara, 31 deles apresentaram fraudes.
"Esses servidores cobravam a parte pelos serviços. Eles atuavam há cerca de 2 anos e visavam sempre a vantagem financeira", diz o delegado.
Ainda não há estimativa dos valores obtidos pelos serviços com as fraudes. A investigação foi encaminhada para a Polícia Cívil.