Ao todo, oito países notificaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) casos de transmissão de zika entre pessoas, em vez do contágio habitual pela picada do mosquito Aedes aegypti, revelou a instituição nesta quinta-feira.
Os casos comunicados vieram de Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Itália, Nova Zelândia, Peru e Portugal. Peru e Portugal foram os últimos a alertar às autoridades de saúde sobre esta situação.
Além disso, a organização confirmou que já são seis os países nos quais se detectaram casos de microcefalia e outras más-formações congênitas "potencialmente associadas ao zika ou a outras infecções congênitas". Esta lista inclui o Brasil - com mais de 1.150 casos relacionados -, Cabo Verde, Colômbia - que confirmou seus dois primeiros casos associados no último dia 14 -, Martinica, Panamá e Polinésia Francesa.
Foram detectados dois casos de microcefalia, um na Eslovênia e outro nos Estados Unidos, depois que os cidadãos viajaram ao Brasil. Também foi notificado o caso de uma grávida americana que contraiu a doença após viajar por Belize, Guatemala e México.
De 2007 a 2015, 17 países registraram evidências de transmissão do zika vírus, enquanto desde o ano passado (o último surto da doença), 42 países já detectaram casos ou que têm risco de contágio.