Um turista chinês que passava férias na ilha sul-coreana de Jeju assassinou no fim de semana uma mulher em uma igreja porque lembrava sua ex-esposa que o deixou, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
O suposto homicida, de 50 anos e identificado por seu sobrenome Chen, deu quatro facadas na vítima, de 61 anos, no sábado quando esta estava rezando em uma capela católica da cidade de Jeju, indicou em seu relatório a polícia da ilha, que hoje revelou novos detalhes sobre este insólito caso.
Gravemente ferida, a mulher sul-coreana conseguiu chamar os serviços de emergências e foi levada ao hospital, onde faleceu no domingo, enquanto o agressor fugiu, mas foi capturado pouco após cometer o crime em uma cidade próxima.
Chen declarou à polícia que foi à igreja para se confessar, mas no local viu a mulher sul-coreana, que não conhecia, mas lembrava uma de seus duas antigas esposas, por isso que perdeu o controle e a esfaqueou.
O agressor explicou que guardava um forte ressentimento contra suas duas ex-mulheres, já que ambas o enganaram com outros homens e lhe deixaram, segundo a declaração divulgada pelo jornal local "Korea Times".
A Polícia acredita, no entanto, que o crime pode ter sido premeditado já que o suposto homicida levava uma faca que tinha adquirido previamente na ilha. Chen tinha chegado na semana passada a Jeju, uma ilha muito popular entre os turistas chineses, e tinha sua passagem de volta marcada para esta semana.
As autoridades sul-coreanas também solicitaram aos seus colegas da província nordeste chinesa de Hebei, lar do detido, dados que possam fornecer mais detalhes do caso, como se tinha antecedentes criminais ou de sofria alguma doença mental.