A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) espera vacinar os idosos com idade a partir de 65 anos até o fim de março. É o que afirma o secretário Ismael Alexandrino.
O alcance da faixa etária deve ser possível porque o Instituto Butantan, que produz a Coronavac no Brasil, e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela Oxford/AstraZeneca, conseguirem viabilizar a produção de milhões de doses de imunizantes por semana.
Apesar de o ministério afirmar que novas doses devem chegar até os Estados todas as semanas, a SES-GO informou que “ainda não há previsão de quantos imunizantes deverão ser enviados para Goiás nesta semana” e, por isso, ela terá que fazer o manejo e distribuição a cada lote que for recebendo.
A pasta destacou ainda que assim que as doses chegarem serão distribuídas proporcionalmente para os municípios, que darão seguimento a vacinação de idosos, diminuindo a faixa etária gradualmente. Atualmente, a maioria dos municípios goianos faz a vacinação em idosos a partir de 70 anos.
As prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis informaram que a faixa etária será ampliada de acordo com o recebimento de doses.
A aceleração na produção de doses nos laboratórios ocorreu com a chegada de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado. Isso trouxe regularidade de produção e distribuição de imunizantes pelos laboratórios que, de acordo com o Ministério da Saúde, irão entregar milhões de doses todas as semanas para a pasta.
Estoque
A mudança de cenário da produção da vacina fez com que o Ministério da Saúde também autorizasse que os Estados e municípios apliquem todas as doses que possuem de vacinas contra a Covid-19, Goiás irá manter os estoques que possui e que são destinados para a segunda dose.
A orientação só valerá a partir das 129 mil doses que foram recebidas no último sábado (20) e já começaram a ser distribuídas para os municípios. “As segundas doses anteriores continuam guardadas”, diz Ismael Alexandrino.
De acordo com a SES-GO, atualmente Goiás possui um armazenamento entre 70 e 100 mil doses da Coronavac. A pasta comunicou que essa decisão foi tomada com base em uma gestão de risco, sendo que “as vacinas recebidas anteriormente seguem armazenadas para que não ocorra dificuldade de aplicação da segunda dose nas pessoas que já receberam a primeira.”
