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Variante ômicron representa risco muito elevado, diz OMS

Débora Barreto/Fiocruz
Ômicron infecta praticamente sozinha nesse início de ano, num processo que Vinhal chama de "dança das cadeiras" das variantes

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou nesta segunda-feira (29) que a variante ômicron do coronavírus representa um risco muito elevado para todos os países do mundo. Até o momento, não foi registrada nenhuma morte associada à nova cepa, disse a organização em comunicado técnico.

De acordo com OMS, ainda há muitas dúvidas sobre a ômicron. A lista de países onde a cepa foi confirmada aumentou após o comunicado. A organização alertou para a possibilidade de futuros picos de covid-19 provocados pela nova variante.

“Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada”, disse a OMS.

Os ministros da Saúde dos países do G7 — grupo com as maiores economias do mundo — se reunirão nesta segunda-feira (29) em Londres para debater ações para frear a disseminação da ômicron pelo mundo. A ômicron, identificada inicialmente na África do Sul, já foi confirmada em outros 13 países.

O Brasil vai seguir as recomendações da Anvisa para proibir a entrada de viajantes vindos da África do Sul e de outros 5 países africanos. A medida passou a valer a partir das 0h de segunda-feira (29).

O Japão também anunciou que fechará suas fronteiras a estrangeiros de todos os países a partir de terça-feira (30). Não há casos da ômicron confirmados no país.

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